A Administração Central Tibetana proclama o dia 17 de maio como o Dia de Solidariedade ao Tibete. Este dia simboliza a solidariedade da comunidade internacional com as aspirações do povo tibetano, que anseia a liberdade e segue firme frente a uma grande adversidade. A escolha deste dia foi decidida conjuntamente com o Kashag (Gabinete) e o Comitê Parlamentar Permanente.
Esta data marca também o dia em que o 11o. Panchen Lama, Gendhun Choekyi Nyima desapareceu misteriosamente, em 1995, com 6 anos de idade. Os constantes pedidos para encontrá-lo, realizados por líderes parlamentares mundiais, ficaram sem resposta e seu paradeiro é desconhecido até hoje. Seu destino simboliza o de muitos outros corajosos tibetanos que continuam encarcerados e privados de seus direitos humanos básicos.
Com as autoimolações que até agora somam 117, desde fevereiro de 2009, e mais de um milhão de tibetanos que desapareceram em razão da ocupação chinesa, os tibetanos que estão no Tibete têm enviado claros sinais ao mundo, rechaçando as políticas da República Popular China no Tibet, que têm conduzido à repressão política, à assimilação cultural, à destruição ambiental e à marginalização econômica. Agora, mais do que nunca, os tibetanos precisam estar seguros e ter a esperança de que sua situação crítica não foi esquecida pelo resto do mundo.
Para isso, a Administração Central Tibetana pede aos tibetanos e a seus amigos, que nesse dia 17 de maio, expressem sua solidariedade com a participação de seus representantes eleitos, do governo local, ou celebrem por meio de qualquer atividade que julguem apropriada. Em vista das autoimolações, em particular do recente caso dos monges do Monastério de Kirti, em Ngaba, solicitamos a todos que ofereçam orações nesse mesmo dia.
