terça-feira, 24 de abril de 2012

O povo chinês exige o fim da censura e da arbitrariedade / Os Tibetanos exigem seus direitos

O povo chinês exige o fim da censura e da arbitrariedade

A China tem raízes antigas em uma grandiosa civilização de valores humanos. Hoje é o país com a maior população do mundo. Uma em cada cinco pessoas no mundo é chinesa. Mas a incorporação do materialismo das idéias comunistas levou a China a uma ruptura trágica com seus valores tradicionais e morais. A verdade sobre a história recente da China é inacessível à própria populaçãohá censura à imprensa e à internet. Como o laureado com o prêmio Nobel da Paz, Liu Xiaobo, escritor e intelectual, dezenas de pessoas são detidas por anos, apenas porque reivindicaram seus direitos constitucionais. Os direitos dos praticantes do Falun Gong, de cristãos, trabalhadores migrantes, peticionários, advogados, dos povos uigures e mongóis são grosseiramente violados.

O governo chinês não permite que os 500 milhões de internautas chineses formem sua própria opinião através da internet. Os engenheiros chineses são capazes de desenvolver trens de alta velocidade e foguetes espaciais, mas não estão autorizados a compartilhar livremente suas visões de mundo com liberdade e dignidade. A arbitrariedade e a corrupção das instituições governamentais em todo o país estão incitando o descontentamento e a corrupção. em 2010, o povo chinês protestou 140.000 vezes contra a arbitrariedade do Estado. Muitos cidadãos reagem à ilegalidade de forma inteligente e criativa: quando o artista dissidente Ai Weiwei foi forçado a supostamente se calar por meio de uma multa drástica, ele foi apoiado por milhares de doadores anônimos. Assim, sua punição se transformou em um tribunal contra a ilegalidade na China.

Os Tibetanos exigem seus direitos
 
No Tibete, o descontentamento e a insatisfação impulsiva estão se espalhando mais e mais. Com as auto-imolações, os tibetanos estão chamando a atenção para sua situação trágica. Eles protestam contra a injustiça, longas penas de prisão e multas aplicadas aos manifestantes e dissidentes tibetanos. Mais de 60 anos após a ocupação
ilegal pelo exército chinês, os tibetanos ainda estão à espera da prometida autonomia econômica e cultural, bem como do respeito ao direito de seguirem sua religião. Embora a constituição chinesa proteja a liberdade de religião, os budistas tibetanos são sistematicamente impedidos de praticar sua fé. Como exemplo, eles são impedidos de possuir fotos do seu líder religioso, o Dalai Lama. Os mosteiros são controlados por funcionários e revistados pela polícia. Dezenas de milhares de monges foram expulsos de seus monastérios.

O autogoverno foi oficialmente concedido aos tibetanos. Mas, na verdade, os dirigentes do partido chines são quem exercem influência. Os tibetanos consideram que isso é paternalista e exigem que sua terra natal seja aceita como uma região autonoma, como prometido pelo governo chines. A fim de preservar a cultura e a sociedade tibetanas, eles exigem a restrição à imigração de chineses han. Além disso, os tibetanos querem decidir sobre o "desenvolvimento" da sua pátria, porque até este momento eles definitivamente não se beneficiaram do desenvolvimento econômico

Por favor, procure entrar em contato com os tibetanos para obter uma visão imparcial da situação no Tibete, já que a mídia estatal não oferece uma imagem realista. Por favor, apoie a campanha pelo cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo chinês para que seja posto um fim a essa situação vergonhosa.

http://library.constantcontact.com/download/get/file/1101316535660-130/Human+Rights+in+China+%26+Tibet.pdf

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