segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Parlamentares alemães instam a chanceler Merkel a levantar a questão tibetana durante a Reunião do G20

31 de outubro de 2011
Gênova: Três parlamentares alemães do Grupo de Discussão sobre o Tibete do Parlamento Alemão, instaram a chanceler Angela Merkel em uma carta aberta a "advogar por um fim imediato à violência chinesa sobre o povo tibetano, em conversações com as lideranças chinesas, durante a próxima reunião do G20 em Cannes".

A carta também dizia: "Esperamos que a Sra use a cúpula do G20 para chamar o governo chinês a responder às demandas legítimas do povo tibetano, com um diálogo significativo em lugar da força".

A carta datada de 21 de outubro por Sabine Weiss, Herald Leibrecht e Sabine Bätzing-Lichtenthäler dizia "a situação dentro do Tibete está se intensificando a passos dramáticos". Os dois primeiros parlamentares são membros dos partidos pertencentes à coalizão governante na Alemanha.
"As recentes auto-imolações de oito monges e uma monja se somam a uma atmosfera perigosa e possivelmente explosiva. Em uma massiva exibição de força, o governo chinês tem destacado mais policiais e militares para reprimir brutalmente todas as formas de resistência. Inclusive pequenos atos de desobediência conduzem a prisões e torturas", dizia a carta.
Eles informaram à chanceler alemã que os familiares das pessoas detidas são por anos deixadas sem informações sobre o paradeiros de seus entes queridos.
Salientaram que os monges e as monjas de vários monastérios no Tibete têm sido os mais afetados. 

"O povo tibetano está sofrendo e vivendo com um sentimento de genocídio cultural e religioso", acrescentava a carta.

Eles isntaram a chanceler alemã a usar sua influência para que sejam respeitados os direitos humanos básicos do povo tibetano, consagrados na constituição chinesa.

Os parlamentares aplaudiram a chanceler por reunir-se com Sua Santidade na chancelaria e disseram "você deu um exemplo brilhante".

"Mas o povo tibetano necessita de mais apoio político, especialmente da Europa. Nós não deveríamos transmitir a impressão de que os direitos humanos estão sendo negociados por sucesso econômico e relações comerciais".

Em um vídeo disponibilizado no youtube, Herald Leibrecht pede que um grupo internacional investigue a situação no local. 
"Um grupo que investigue como se deram essas auto-imolações e que tipo de ações políticas são necessárias para que tornem a ocorrer no futuro", disse.

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